racismo ainda vivo

Se o racismo na América é tão mediático que quase toda a população já está acostumada ("the N-word outburst"), em França a situação não é menos preocupante.
Um dos responsáveis é uma personalidade da televisão, auto-proclamada comentadora da sociedade: Pascal Sevran, cujos livros publicados ultimamente incluem a sua ideia obscena e racista de que "o [pénis] preto é responsável pela fome em África". Numa entrevista a um jornal, Sevran diz, "África está a morrer por causa da quantidade de crianças que lá nascem" dirigindo-se a pais supostamente demasiado indisciplinados ou ignorantes para perceber que não podem alimentá-los a todos. A resposta ao problema? "Nós precisamos que esterilizem metade do planeta", responde Sevran. Conhecido por ser um "perseguidor-de-atenções", o francês foi repreendido e penalizado pelo seu director. Mesmo assim, o seu programa de domingo não foi cancelado, como muitos exigiam. Os processos judiciais seguintes não valem a pena ser mencionados, é óbvio que Sevran terá de prestar contas perante o tribunal, mas o mais grave é que estão a aparecer cada vez mais "pessoas"... não, "pessoas" não é bem o termo... Sevran's pronto! Por todo o lado. Em França, E.U.A, e também no Reino Unido. No Big Brother britânico, os concorrentes agridem-se verbalmente, insultando determinada cultura, estrato social, ou origem. Dar exemplos seria demasiado vergonhoso, tanto para quem os publicasse como para quem os lesse. Channel4 é definitivamente uma das maiores NÓDOAS na sociedade.

Let there be freedom,
Let there be hope,
Put an end to racism,
And to fight it... use love