Mário Machado na prisão
O líder nacional do movimento de extrema direita "Hammerskins" foi condenado a quatro anos e 10 meses de prisão, tendo sido considerado culpado dos crimes de discriminação racial, agressão,ameaças e posse ilegal de armas. Dos 35 arguidos ligados à extrema-direita que aguardavam julgamento, seis foram condenados a prisão efectiva e cinco foram absolvidos.
No Tribunal de Monsanto, em Lisboa, foi hoje conhecida a sentença dos 35 arguidos ligados à extrema-direira que estavam a ser julgados há mais de um ano. Apenas um dos arguidos foi absolvido dos crimes de que era acusado.
Mário Machado, o líder nacional do movimento "Hammerskin", foi o único arguido que passou parte desse tempo em prisão preventiva e acabou por ser condenado a quase cinco anos de prisão. Antes de entrar para o tribunal, Machado tinha manifestado confiança na sua absolvição: "Acredito que vou sair em liberdade porque sou crente e tenho fé", declarou à imprensa.
O líder dos "Hammerskins" foi considerado culpado dos crimes de ameaças, agressão, posse ilegal de armas e discriminação racial, devido à utilização de mensagens com conteúdo racista e xenófobo. À saída do tribunal, Mário Machado, que se tinha mostrado confiante numa absolvição, considerou a decisão do tribunal injusta e declarou que "prisão merecem os pretos e os ciganos que andam aos tiros uns com os outros".
Entre os 35 arguidos, 6 foram condenados a prisão efectiva, 17 ficaram com penas suspensas, cinco foram absolvidos e os restantes foram obrigados ao pagamento de multas.
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