Cavaco pede para ser deixado em paz com “o Dia da Raça” ou chamará a PIDE
Quem manda?
O Presidente da República pediu contenção nas críticas por se ter referido ao 10 de Junho com uma expressão do Estado Novo (Dia da Raça) e deixou um aviso claro: “Caso se insista em atentar contra a dignidade do chefe de Estado, serei forçado a alertar a Polícia Internacional.” A “Polícia Internacional” referida poderá ser apenas a PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado), força policial do Estado Novo, encarregue de perseguir e capturar os opositores do regime. Não se trata da primeira ocasião em que Cavaco Silva manifesta alguma confusão acerca do período histórico em que vive. Já durante a sua longa prestação como primeiro-ministro terá surpreendido os colaboradores mais próximos com tentativas de substituir a natural pronúncia algarvia por um sotaque beirão, insistindo na sujeição de todas as cadeiras, cadeirões e poltronas em que se sentasse a rigorosos testes de aderência para evitar escorregamentos. Convidado a opinar, Pacheco Pereira, comentador político ligado ao PSD, preferiu não o fazer por estar embrenhado num jogo online com outros bloggers influentes, controlando um gnomo virtual peludo muito palavroso mas sem qualquer relevância política efectiva. A Presidência da República também não forneceu quaisquer explicações, referindo apenas que o mais alto magistrado da nação passará o dia em visita a um acampamento dos netos organizado pela Mocidade (designação que costuma dar aos escuteiros).
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