"O Fado"
“O mundo verá
os pobres libertos da opressão
esmagando os carniceiros
da burguesia regente”
ou
“1º de Maio
ou
“1º de Maio
Marchar! Marchar!
Oh soldados da liberdade!
Marchar e destruir
as fronteiras nacionais e a propriedade”
Estes dois excertos não pertencem a nenhuma letra de uma banda anarco-punk mas sim a fados de finais do século XIX/ início do século XX. Estudos recentes demonstraram as origens proletárias do Fado que nesse período era essencialmente uma música das classes trabalhadoras, com grande conotação política, encontrando-se em alguns casos nas suas letras referências a Kropotkin, Bakunin ou Marx.
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