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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Boicotar Boicotar e... Boicotar!

Está previsto que o preço da gasolina irá ultrapassar brevemente os 1,40Euros/litro e do gasóleo os 1,20 Euros/litro!

Quer que os preços baixem? É preciso agir conjunta e solidariamente.

Alguém sugeriu uma ideia genial, muito mais sensata que aquela em que nos pedem para não comprar gasolina no dia tal e no dia tal. As empresas petrolíferas rir-se-iam desta campanha porque sabiam que nós não poderíamos ser continuamente prejudicados recusando sistematicamente comprar gasóleo e gasolina: seria muito mais uma estupidez da nossa parte do que um problema para elas (empresas). Mas a proposta seguinte poderá ter resultados bastante eficazes, se for levada a rigor.

Os mercados internacionais aumentam constantemente os preços através de medidas especulativas como relatórios pessimistas, por exemplo, em relação à possível eleição dos ultra-conservadores no Irão no final do ano. As empresas petrolíferas e a OPEP querem fazer-nos crer que o preço que nos impõem é um bom negócio para ambas as partes. Mas, muito provavelmente, os 0,60 Euros/litro para o gasóleo e os 0,80 Euros/litro para a gasolina já seriam preços mais do que justos. Parece existir uma cartelização no sector dos combustíveis. No entanto, o facto de ser um sector oligopolístico, e em que há paralelismo na fixação de preços, não significa, só por si, que há um cartel. Estamos perante um produto homogéneo em que o grande peso no preço final é o preço internacional do petróleo, o que implica um paralelismo na evolução dos preços.

De facto, a Galp tem o monopólio da refinação e existe pouca importação directa pelas outras petrolíferas. Além disso, a Galp controla, também, uma série de infra-estruturas de armazenagem. Assim, a falta de concorrência estrutural no mercado português é um factor importante a considerar. Temos de actuar decididamente para lhes mostrar que, num mercado livre e concorrencial, são ambos os compradores e os vendedores que controlam os preços de mercado e não apenas um deles. Face aos aumentos, por vezes até mais do que uma vez por semana, do preço dos combustíveis, devemos reagir como consumidores que somos. A única forma de se verificar a queda do preço terá de passar por uma vontade firme em não comprarmos gasolina ou gasóleo a essas empresas petrolíferas, mas sem que sejamos nós os prejudicados.

Como necessitamos das nossas viaturas não podemos prescindir dos combustíveis, mas, poderemos actuar de forma a ter um impacte real no mercado dos combustíveis se agirmos todos juntos contra estes preços.

EIS A PROPOSTA: NÃO COMPRAR UMA GOTA DE COMBUSTÍVEL ÀS TRÊS MAIORES EMPRESAS DE COMBUSTÍVEIS NO PAÍS: GALP, BP e REPSOL. EXISTEM OUTRAS EMPRESAS COMO A CEPSA, ELF, ESSO,etc.

Se aquelas empresas virem as suas vendas de combustíveis reduzirem, serão obrigadas a baixar os seus preços. Se uma delas baixar os seus preços, as outras empresas terão também de os baixar. Mas para criar o tal impacte, temos de conseguir a compreensão e a colaboração de milhões de clientes da Galp, BP e Repsol.

Vamo-nos abster de reabastecer a(s) viatura(s) naquelas empresas, ou seja BOICOTÁ-LAS. Se agirmos conjuntamente vamos conseguir a diferença!

NÃO SE PERDE NADA EM TENTAR!

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