Informo que está a decorrer entre os dias 17 e 30 de Março uma exposição de arte, no Jardim Tropical de Belém onde se pode apreciar o trabalho e o talento de um grupo de 9 alunos do 12ºanos.
A exposição intitula-se "CAISL IB art exhibition".
Aproveitem e valorizem o trabalho destes futuros grandes artistas!
Texto Retirado de: http://www.lxxl.pt/aswarm/caminhos2.html
Da anarquia temos a imagem dos bombistas loucos, da destruição e do caos. Na linguagem corrente utiliza-se o termo sempre que se deseja relatar uma situação confusa, sem ordem ou violenta. Mas raramente se fala do verdadeiro significado do termo: o sistema não-hierárquico.
A palavra anarquia vem, como tantas coisas boas, do Grego, conjugando o prefixo an (negação de) com o sufixo archos (governo, comando). Significa portanto literalmente sem governo, ou seja, um sistema que não requer um comando de topo, nem hierarquia.Os sistemas apresentados neste texto caracterizam-se precisamente pela capacidade de auto-organização. Ou seja, sem Deus, nem chefes. E, apesar disso, ao contrário do que se afirma, eles são muito mais funcionais e eficazes do que os sistemas hierárquicos, baseados na pré-determinação e na sobrevalorização do topo. A optimização nos grupos humanos apresenta aliás dois grandes obstáculos. O primeiro deriva da imprecisão da linguagem. O segundo prende-se com os jogos de poder e a tendência para favorecer as hierarquias. Num grupo não só a comunicação é muito deficiente, já que mesmo quando alguém afirma ter compreendido o que outro disse, tal pode não ser bem assim; como se privilegia as ideias dos chefes e se desvaloriza as observações dos subordinados.
Os grupos tendem, portanto, a não conseguir superar aquilo que previamente podia ser obtido através da decisão individual. Nestes casos, a optimização baseia-se essencialmente num princípio estúpido: aprender com os erros. Para além de, na verdade, se procurarem sempre resolver alguns problemas dos mais poderosos e se esquecerem todas as restantes questões.
As formigas são mais inteligentes...
Os caminhos na floresta ou os trilhos desenhados pelos formigueiros, podem ser vistos como mapas que emergem de uma inteligência colectiva. Ninguém os projectou, ninguém dá ordens. São o produto da acção de muitos indivíduos que comunicam entre si de forma indirecta através do próprio ambiente em que o mapa se desenha. Cada indivíduo mantém a sua autonomia e age segundo uma vontade própria correspondendo a estímulos, o que significa que qualquer comportamento é possível pois um estímulo é isso mesmo, não é uma ordem. Por isso, a esta inteligência colectiva que emerge sem governo podemos chamar uma anarquia.
Raio das formigas.. Dão que pensar!
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